segunda-feira, 10 de outubro de 2011

Fréya é a deusa do sexo e da sensualidade, fertilidade, do amor, da beleza e da atração, da luxúria, da música e das flores. .

Deusa mãe da dinastia de Vanir na mitologia nórdica. Filha de Njord e Skade (Skadi), o deus do mar, e irFréya, que significa “concubina”é a deusa do sexo e da sensualidade, fertilidade, do amor, da beleza e da atração, da luxúria, da música e das flores.
Deram seu nome para o sexto dia da semana, a Sexta-feira, ou Friday. Era a regente ancestral dos deuses mais velhos, ou Vanir. 
Fréya não discrimina ao escolher amantes. Quando Fréya aparecia envolta em seu manto de plumas de cisnes ou uma capa de pele de falcão e não usando nada a não ser seu colar mágico de âmbar, emblema da deusa da terra, ninguém podia resistir. Representada como uma mulher atraente e voluptuosa, de olhos claros, baixa estatura e de sardas. Que viaja pelos céus em uma carruagem puxada por gatos que representavam as qualidades da deusa, a fecundidade e a ferocidade.mã de Frey.


É também deusa da magia e da adivinhação (Senhora das Runas Sagradas), da riqueza (as suas lágrimas transformavam-se em ouro) e aparece usando armas de guerra, pois era líder das Valquírias (condutoras das almas dos mortos em combate).
Diz à lenda que ela estava sempre procurando, no céu e na terra, por Odur, seu marido perdido, enquanto derramava lágrimas que se transformavam em ouro na terra e âmbar no mar.
Na tradição germânica, Fréya e dois outros vanirs (deuses de fertilidade) se mudaram para Asgard para viver com os aesirs (deuses de guerra) como símbolo da amizade criada depois de uma guerra. Ela usava o colar de Brisingamen, um tesouro de grande valor e beleza que obteve dormindo com os quatro anões que o fizeram. Assim conquista os quatro elementos (fogo, terra, ar e água) ou os quatro quadrantes (norte, sul, leste e oeste).
Fréya também tinha uma suposta paixão pelo deus Loki, o deus do fogo. Odin por não aceitar a maneira como Fréya conquistou o colar, manda o deus Loki, roubá-lo e só o devolve quando ela aceita pôr em guerra duas tribos.
Ela compartilhava os mortos de guerra com Odin. Metade dos homens e todas as mulheres, mortos em batalha iriam para seu salão Sessrumnir.
O seu nome tem várias representações (Fréya, Freja, Froya) sendo também, por vezes, relacionada ou confundida com a deusa Frigga, mas ela também foi uma grande fiandeira na antiguidade.

Com a habilidade de mudar de forma, a Deusa Fréya é a senhora de seidr, uma técnica mágica de natureza xamânica que envolve transe, transmutação, de cura, magia sexual, viagem do corpo astral. O seidr era praticado pelas Volvas, Sacerdotisas de Fréya, que não costumavam se casar, mas tinham muitos amantes.
Era costume serem realizadas ocasiões solenes ou festivais para beber e honrar a deusa Fréya junto com outros deuses, mas quando o cristianismo se introduziu no Norte, iguais comemorações foram transladadas para a Virgem ou a Santa Gertrudes. A mesma Fréya, como todas as divindades pagãs, foi declarada como demônio ou uma bruxa e desterrada aos picos das montanhas norueguesas, suecas e alemãs. Como a andorinha, o cuco e o gato eram animais sagrados para Fréya nos tempos pagãos, acreditou-se que essas criaturas tinham qualidades demoníacas, e inclusive nos dias atuais se representa as bruxas com gatos pretos ao seu lado.
Os gatos eram os animais favoritos da deusa Fréya, considerados símbolos de carinho, de sensualidade e da fertilidade.